Costumo dizer que ser Relações Públicas é antes de tudo um estado de espírito. É gostar de gente no sentido mais amplo da palavra.
É estar preparado para os desencontros do momento que se apresenta seja calmo quando se esperava uma agitação. Seja agitado quando se esperava calmaria.
Ser Relações Públicas é emprestar nossa técnica para harmonizar os ambientes, sem esquecer que a harmonia é antes de tudo interior, aliás este é um estado íntimo que tanto as organizações quanto as pessoas que nela labutam, exigem de nós esse temperamento.
O Profissional de Relações Públicas empresta sempre seus ouvidos às reclamações e se esmera em buscar resolver a contento os reclames dos outros, mas logo se acostuma que raramente há alguém para escutar as suas queixas, que versam freqüentemente sobre a melhoria de algum processo, para que o público seja o maior beneficiado. É o ônus que se paga por trabalhar em favor do público com recursos de terceiros.
Sua atuação no mercado de trabalho tem crescido e é possível contar entre os planejadores dos processos produtivos das organizações os profissionais das Relações Públicas, que embora, muitas vezes peçam ajuda ao Marketing, a Publicidade e Propaganda, ao Design, aos Recursos Humanos e aos Jornalistas para se comunicar melhor com seus públicos, não consegue esconder as raízes da sua formação que é planejar para gerir melhor os processos da comunicação nas organizações onde nos vemos vinculados.
Os profissionais de Relações Públicas têm prestado relevantes serviços junto ao terceiro setor criando estatutos, códigos de ética, projetos de arrecadação de fundos e deve estar atento à nova etapa que se inicia neste período de mudança que é o foco econômico do Estado do Amazonas, mudando de parque industrial para pólo de bioindústria, haja vista, a vocação Amazônica é trabalhar com sua biodiversidade, amparando largamente o pólo de químicos, fármacos e cosméticos, arremetendo os mais ousados a buscarem familiarizar-se com os novos termos advindos das ciências biológicas para facilitar o entendimento do nosso público maior, que é a comunidade à qual pertencemos.
No exercício da profissão muitas vezes o profissional de Relações Públicas é chamado a atenuar a verdade, não nos cabendo, porém, faltar com ela, mas dizê-la sem maltratar os que se apresentam para buscá-la.
Às vezes como Relações Públicas somos convidados a exercer o glamour dos cerimoniais e outras tantas a descer aos tormentos das tragédias, sem esquecer que antes de qualquer manifestação de nossas ansiedades pessoais somos Relações Públicas e o público espera de nós a hombridade de nos comportarmos como tal:
Oferecendo nossa técnica para edificar, nossa voz em favor dos que não conseguem se expressar, nossa influência para socorrer, nosso equilíbrio para assessorar as decisões que transformam outras vidas.
deixando aqui minha contribuição com o blog da turma, espero que gostem!
Bruna Kohl
Pessoal, sempre importante citar a fonte: www.mundorp.com.br/indramara.htm
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